Qualquer dia vou pros Estados Unidos
onde eu possa acender meu cigarro na sua bota
e sair batendo os saltos nos assoalhos,
de costas, até mesmo para a câmera.
Qualquer dia porei uma roupa de couro
e ninguém mais me verá por dentro e serei sujo
da poeira colorida com a vida em longa metragem.
Ah! um dia desses partirei num cavalo e andarei campinas
ao som parecido ao de um violão nervoso com acordeon,
e,
só de raiva, deixarei que coloquem em minhas costas:
The end.