Foi na São Pedro de Alcântara
— Igreja onde os pais do noivo se casaram
e outros eventos religiosos da família celebraram —
que a união conjugal de Denise e João Paulo
hoje, também, no altar de Deus se consumou.
A ornamentação da Igreja estava deslumbrante!
Flores por toda parte, luminárias a brilhar,
velhas grossas circundando a nave,
e, no corredor, um tapete ornamental da porta ao altar.
O coral de vozes afinadas e o conjunto musical
sob a batuta de comando e guia
do casal competente do cerimonial
a tudo e a tempo obedecia.
As duas irmãs Natália e Clarinha
— dois idílicos amores —
foram postas lado a lado, frente ao altar,
para às madrinhas ofertarem flores.
Imponentes entraram caminhado a passos tardos:
o noivo, pelo braço de sua elegante genitora;
a mãe da noiva, levada pelo outro genitor;
as oito mini-damas ladeadas pelos mini-pagens;
o Paulinho e a Janaína — um príncipe e uma princesa —
levando as alianças e uma luminária acesa;
e, encerrando o nupcial cortejo,
os padrinhos e as madrinhas aproveitaram o ensejo.
Pelo cerimonial, que atento a tudo,
nos mínimos detalhes, tudo previa,
foram todos colocados nos seus devidos lugares
como na ordenação lhe competia.
A noiva, que de propósito sempre atrasa,
era, agora, a última que faltava entrar...
Soou, enfim, a hora aprazada:
abriram-se as portas par em par;
as cornetas, na linguagem de Euterpe, dialogaram:
o cerimonial aos músicos transmitiu o sinal;
e, do conjunto musical,
irrompeu, vibrante, a marcha nupcial!
Todos os olhares se voltarem para o corredor.
Os holofotes das filmadoras se iluminaram;
os flashes das fotográficas
intermitentes pirilampearam...
Com a imponência de uma deusa
e o rosto angelical de santa,
pelo tapete arrastando a longa cauda branca
e pelo irmão — órfã de pai — levada,
sempre a corrir, chega a noiva lentamente ao altar.
O encontro dos noivos foi emocionante;
o beio, os entreolhares, a troca de alianças
e, quase a lhes inibir a voz, o sim ao celebrante!
Para não delongar o tempo da celebração,
só dois casais de padrinhos, um de cada noivo,
apuseram no livro de registro, testemunhando o fato,
cada um por seu turno, o respectivo "jamegão".
Ao Porto Vitória rumamos todos para os cumprimentos,
para as fotos com os noivos,
para o grande jantar a admirar o lindo bolo de casamento.
À hora da valsa, noivos e padrinhos no salão se misturaram.
A alegria esfuziou. Aumento o prazer
com outros dançarinhos ao som e à luz do videokê!
A lua-de-mel começou com duas noites num hotel
— o melhor hotel de Brasília...
Na segunda-feira voaram para Porto Seguro, na Bahia,
para conhecer as belas praias,
o Parque Marinho Recife de Fora
e, no Parque, os mais belos corais do Atlântico.
Parabéns Denise. Parabéns João Paulo.
Divirtam-se. Mas evitem o excesso...
E, breve regresso.