Tromba, trompa,
toca de lebre,
de esquilo, de raposa,
de lobo, de loba,
sumindo, indo
ao fundo negro
na pedra, na água,
imerso, nada vê.
Caminha pro fundo
mais e mais desce,
longo corredor,
entra na gruta:
o grande diamante
a deusa, o deus,
lado a lado.
Se prostra, pequeno, humano,
com o seu animal, que o guia
com força, com mestria,
agradece com prece,
se ergue e prossegue.
Encontra a sua criança
perdida, sem rumo,
entre outras, na escuridão.
Soergue-se com prumo
encontrando o seu rumo
sai do fundo do mundo
com sua missão.
A ligação estreita, escorreita,
do mundo de cima
com o mundo do meio
com o mundo de baixo.