Entre os silêncios noturnos,
grito-me o teu nome
que mal vaga em vão
pelas paredes de mim;
pois tantas são as vozes,
entrecortadas, entrecruzadas,
vozes às vezes babélicas,
buzinas, apitos e roncos,
miados, latidos e urros,
todas vivendo em mim,
que o meu grito se perde
pelas frestas da porta
rompe a rua silente
e desperta os olhos de mim.