Pela fresta
entreaberta
da alma
Observo o prenúncio
do infinito
Tenho a dualidade
dos malditos
Intercessão entre
o que penso e sinto
Descanso em remotos
campos de exílio
E lá abandono
este corpo em desalinho
Cerro,então, a alma
fechada na palma da mão
Claustro involuntário
num mundo vasto de solidão
Angel Blue/Andréa Augusto