Cruzei a imensidão de um oceano,
trazendo mil projetos na bagagem
e aqui cheguei no idioma lusitano,
para quem queira ouvir minha mensagem.
Num mundo fratricida e desumano,
os homens à procura de miragem,
relegaram-me a um segundo plano
e não entendem mais minha linguagem.
Mas, assim mesmo, livre de redomas,
percorro o mundo em todos os idiomas
semeando versos de dor e alegria...
Eu sou dos tempos de Petrarca e Dante...
Venho vagando pelo mundo, errante...
Sou como a luz do sol... Sou a poesia!
Antonio Valentim Rufatto
Enviado por: Diógenes Pereira de Araújo