O eucalipto cresceu, cresceu, e, agora,
Rígido e erecto, se abre em flor no azul;
Mesmo vindo de longe — planta exul, -
Neste solo germina sem demora.
Em pleno bosque, ou solitário, embora,
No talhe é sempre singular, taful;
Na serra, na planície, no paul,
Ano a ano, ao sol e à chuva, se aprimora.
Quando, nas outras árvores, o vento
Ulula, geme, zune, hostil, feral,
Do eucalipto não sai nenhum lamento.
Suas folhas, em convulsão, celebram,
Como se fossem fitas de cristal,
Uma orgia de taças que se quebram.