O que de triste tenho na lembrança
E que me deixa um pouco magoado,
Não é dor de caminhar desde o passado
Sonhando sonhos que jamais se alcança.
O que de alegre tenho relembrado
E que me traz um pouco de esperança,
Não é por ter em mim desde criança
O dom de ser artista bem marcado.
O que de bom eu tenho neste instante
É ser ainda o terno caminhante
Levando ainda o mesmo amor de outrora.
Levando a poesia como escudo,
Trago nos versos que eu componho, tudo
O que de alegre e triste tenho agora.
Perez Filho
Enviado por: Diógenes Pereira de Araújo