Encontro-te desconhecida
Ocupando as curvas que são perdidas
Desencontradas por tanta vastidão.
Ah, meu Deus! Por quê o sombrio espaço?
Espessos caminhos com espinhos
E ainda desperdiçamos os restos, os pedaços?
O que guardas trancado no firmamento?
Caso for meu sonho,
Liberte-o para ser dela, o pensamento.
Da lágrima chove a coragem
Do amor, não me deixes ser isento!
Eu quero ser nela uma viagem.
Ah, meu Deus! Por quê tudo é brisa e não é vento?
E o medo de amar não é estiagem?
Mas do céu, mais um suave testamento?