Tarde resmungona e monossilábica,
presa a uma borda humana pessimista.
O direito e o avesso da vida
e em cada parte um porto lateral.
Maneiras de pensar o mundo
e a solidão de um rio
correndo para o sempre.
Dimas Macedo
Do livro: "Liturgia do caos", Editora Códice, 1996, DF