No vaso as flores secas
As sempre-vivas,
Que mais amo em flor,
Seu certo silêncio e sigilo.
É preciso morrer uma vez
Pra ser colhida e lembrada.
Repousas, sobre a mesa,
Lembranças remotas
De conter-me
Ao grave amor.
Eliana Sebben Pedrotti
Do livro: "2º Catálogo da Produção Poética Impressa nos anos 90", 1997, RJ