Parece um homem preso. Mas pode ser ilusão.
É a tua esquadra no meu coração.
Parece um homem triste. Mas pode ser escuridão.
É a tua bandeira no meu brasão.
É o fantasma de um navio. É a lembrança de um
Quilombo.
São bombas sem pavio. São armas sem dono.
É uma Nação amedrontada pelo sono.
Onde está o porão da embarcação?
Onde está o corpo deste subumano?
Parece um Deus que chora. Mas, pode ser alucinação...
São crianças sem infância, homens sem memória,
mulheres sem história, soldados cheios de obediência...
Parece um Navio retornando da imensidão...
Felizmente, acordo e vejo pessoas parecidas com você, cheias
de esperança e consciência...
Antoniella Devanier