Lavada em vertigem
A varanda da fuligem
Não de altura pouca
Perto da fé repousa.
Num hábito, olhos além da porta,
a verônica acena
Levando a alma trêmula
A Agradecer a Ele
a besta tombar à areia,
ao som dos motores em Agualquivir,
Marulhado dos leques em Granada,
dor da virgem,do touro morto.
Ave, Sevilha,
Peço-lhe em prece aflita,
Que nessas águas os demônios
de meus erros para sempre se lavem.
Elaine Pauvolid