A manhã desacorda na janela
como todo apartamento.
Luzes inundam as frestas
para olhos dormidos um tormento.
E a manhã espia da janela
vou depressa ver o rosto,
penso que encontrar-se com ela
vai tornar-se mais disposto.
Da janela nasce o claro dia
a preguiça em as horas contadas,
o que farei se começa a agonia
de ver surgir mais uma jornada.
Elizabeth Oliveira