Eu te saúdo, terra minha,
chão vermelho, terra de produção,
recordo momentos felizes
gravados no meu coração
Me criaste com força imensa
braços fortes de trabalhador
Saciaste minha fome
Alegraste-me com seu amor
Eu te saúdo, terra minha,
lembrança da minha infância.
Em teu berço querido
Acalento sonho de esperança
De ti, cidade simples, mas afetuosa,
Teus filhos se orgulham.
Gigante, terra maravilhosa!
Florínea, teu retrato se espelha
Na grandeza de tua produção,
O Estado te respeita
Por tua obstinação.
Adão Antonio dos Santo
Do livro: "1ª Antologia Poética da ASPA", Blocos, 1992, RJ