Arrumar a vida, começar, recomeçar...
Uma vez mais a eterna arte de ordenar as prateleiras do meu ser...
Sem talvez nunca ter sido
Fazer as malas para o definitivo,
para a totalidade do meu eu.
Do conhecimento antecipado do passado se fez minha vida.
Meu sorriso que nunca se acabara, enfim se desfaz
ante a longa jornada que espreita a me esperar.
Por certo amanhã chegarei ao todo da coisa-alguma que serei,
mas me restará o sorriso de enfim ter sido eu.