Mesmo que as estrelas venham deixar de existir
eu encontrarei o caminho no brilho do olhar de um amigo.
E este sol que queima a minha pele, me trás a lua
que banha o meu ser e se torna o meu abrigo.
Sou a imagem de meu ser refletida no canto da águia,
que procura seu ninho quando está ferida para reencontrar
forças pagando seu castigo.
Sendo forte e tendo a esperança a meu lado,
vencedores e vencidos que diferença faz?
sou um bravo que enfrenta o perigo.
Quero permanecer em meu silêncio profundo sem querer ter
troféus... já tenho a vida!
Sou aquele que canta o canto do rouxinol em meu caminhar,
que vive dias de glória numa cova de leões enfrentando
dragões e flamas em forma de água, para reconstruir a
paz tanto querida.
Enquanto houver vida e o canto da sereia serei aquele que sempre irá
sonhar.
Dalilo Sérgio G. Rosas