Do amor assustado e palavras do após
Você me atrai
é sensível (às vezes),
um pouco misterioso,
coração assustado talvez,
mente algumas verdades
mas é bom de tocar...
minhas mãos gostam
minha boca tambem
meu corpo suspeita
espreita
cabeça moderna
corpo romântico
um disparate
fica na lembrança
na distância, no tempo
um momento de prazer
de beijos, abraços
e sexo guardado
prá depois
do medo da entrega, dou-te metade
me guardo, quem sabe
eu não sei, ninguem sabe
se quero, se queres
o que quero, o que queres
o que buscas
no meio de tantas
tantas e tão poucas
pequenas e grandes emoções
desejo e fuga,medo e vontade
o vinho da coragem
risos, mentiras e verdades
amor, carinho e bobagens
tudo pra depois...
e aviso ao navegante (você)
que a consequencia destas linhas
não me aflige
quem vai ler, se vai ler,
pouco me importa
o que vai pensar, menos ainda
escrevo por puro prazer
prazer de me expor a alma
de passar pro papel meus sentimentos
de torná-los letras
e fazê-los lidos
de tirá-los do peito
e letrar no caderno
meu difícil coração
e que assim o lendo,
possa entendê-lo eu mesma
este que mora em mim e desconheço
por completo, sua razão.
Silvia Camargo
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