Viver é uma revolução
Revolução industrial, não é viver
Revolução sexual, não é amar
Viver é falar o serhumanês.
Engolir o mesmo kit paladar
Globalizar as tendências
Globalizar os medos
Onde ficará a personalidade regional?
Os ventos espalharam espadas e canhões, poder e morte
As paralelas de ferro expandiram a cobiça, poder e morte
O poder e morte vieram atômicos.
Viva os salvadores do mundo! Viva?
"Deus está conosco até o pescoço"
O que há além dos muros dos guardiães do poder?
Miseráveis Latinas Américas, Índias, Afeganistães,
Harlens, ...
Os paladinos, com seus gráficos, vêm desmentir os excluídos–todos
se conformam.
O olho que tudo vê agora é eletrônico, espiona.
A autoridade verifica se o numeral respira
Suga com uma mão, com a outra é o suborno.
Não querem mais nosso dinheiro, querem nossa alma.
Os homens se confinam nas drogas
Por si sós não conseguem mais realizar.
Pelos benefícios sociais, se esqueceram dos salários.
Clonaram o gene; se esqueceram de ser gente.
Acordai, irmãos!
Acordai, consciências!
O dia dos chacais estão contados.
Há um grito de liberdade vindo do alto
Os homens estão descobrindo que não são só
carne
As hordas vão subir a montanha
O sermão, o ser-irmão, o ser irmão, serão
a tônica
Estender o coração na palma da mão, será
a senha.
Nesta Terra de chão ensangüentado
Neste mundo onde homens exploram homens
Está em curso a maior, significativa e libertadora revolução:
O amor de Jesus.
Nilton Bustamante