Deixem eu ficar
No refúgio de imaginação
Com o espinho na mão
Que peguei pelo caminho
Pra esconder um pouquinho
A dor que sinto e penso
Que é um labirinto imenso
Que se acaba sem ter fim
Deixem-ne ficar assim
Na cortina do meu lenço.
Jurandy Batista de Mesquita
Do livro: "Poemas de um Pequeno Príncipe", Instituto
Pequeno Príncipe, 1987, RN
Enviado por: Leontinho Filho