Aquele que espera
é o mais sábio dos homens
ou o mais sensato dos apaixonados.
O mais amante dos poetas
ou o mais louco dos anjos.
Aquele que espera
é o mais fraco dos jovens
ou o mais tonto dos sóbrios.
O mais belo dos tristes
ou, quem sabe,
a mais leve das gaivotas.
Bruno Ramalho
Do livro: "A penúltima coisa que se faz", Ed. autor, 1999, MG