Da boca (ainda a mesma?)
saem agora ácidas palavras,
ásperos versos, tétricos cantos.
Das mãos (ainda as mesmas?)
saem agora gélidas carícias,
rústicos toques, trépidos mantos.
Dos olhos (ainda os mesmos?)
saem agora ríspidos olhares,
flechas-de-parto, áridos prantos.
Edivaldo Amâncio de Souza