A rígida supressão de qualquer expressão abole
os atos involuntários - que tanto são
necessários para nossa estadia em relativa paz nessa instituição
- que te castra.
Reprime.
E com dificuldade os seres se exprimem.
Interrompidos.
Com medo e melancolia.
Na decadência da demência.
Mas ainda há o resgate feito pela palavra.
Ainda única e libertária.
Letras em vôo.
A mão se afoga na loucura socializada que é escrever
involuntariamente.
Tamara Costa