Confidente
amado confidente
que paciência infinda
a me escutar!
Tu és o lago calmo
onde despejo
a mágoa e a desilusão
águas revoltas de meu mar.
Se não te pudesse mais falar
não sei se poderia
tanto peso suportar.
Tu és minha alegria
meu farol de guia
teu silêncio é meu luar.
Célia Lamounier de Araújo