Não se limite
a dizer coisa com causa.
Não beba o eco ou o cio
que brota de versos alheios.
Não se banhe duas vezes
no mesmo vazio,
mesmo estando cheio.
Não caminhe por estradas
conhecidas
e nem queira novas perguntas
para suas velhas respostas.
Não se imite,
perca-se no caminho
da volta.
João Andrade