Rompe a manhã, senil, semeada de escombros.
Perde-se o meio-dia entre nimbos. Escura
pende a tarde, sabendo a cinza e sepultura.
O poeta carrega a noite sobre os ombros.
Anderson Braga Horta
Do livro: “Antologia pessoal”, Thesaurus Editora, 2001, DF