Sozinha, num mundo louco
De tudo se vê um pouco
O futuro é um sonho acordado
A esperança vive surgindo ao meu lado
Há papéis a serem representados
Uma grande peça teatral, a vida
Onde o irreal é confuso e ousado
Onde para nada há saída
A realidade se transforma em pesadelo
Os amigos são inimigos disfarçados
A alegria é o disfarce do desespero
Há saída no fim do labirinto
Problemas de percursos são banais
É preciso reagir a cada segundo por instinto
E no fim, fingir que somos normais.