De dois sóis componho
o teu corpo:
um que jorra, aqui fora
sobre os seios
os lumes os poros
um outro de selva
claro escura
que dentro formula
a camada de frutos
De dois sonos apuro
o teu fundo basalto:
quando
entro
(como
um recado)
a quente
lã dessas vozes
ou quando
à mesa como
o que preparaste
com as mãos de aventura