Eterna viajante, pela vida sigo meu caminho
Corro, insatisfeita, o inalcançável é minha sina
Transgrido, enveredando por becos e ruelas do destino
Mas o prazer efêmero, não me basta!
Saio sempre ferida e maculada.
Caio, levanto, tropeço, volto a levantar
E assim vou levando ou sendo levada
Por esse redemoinho infindável de emoções
Que me sufocam, maltratam, não deixam espaço.
Quisera provar uma vida tranqüila,
Como um lago de águas mansas, calmas.
Mentira!
Meu gráfico de vida será sempre tumultuado
Montanhas, vales e penhascos.
Não se pode mudar o que já foi traçado...