No tranco do meu cavalo,
vou mirando os cerros,
por trás das verdes matas...
Vejo o céu
em azuis pastéis,
brancas nuvens a passejar...
Teu nome leio,
em brilhos,
no horizonte...
Apuro o trote,
pois sei que
na estância
estás a me esperar.
Apuro meu riso,
ergo meu peito,
ajeito o bum bum,
na sela dourada...
aperto as pernas
nos flancos do meu baio
e meneio o laço,
pois hoje,
teu coração vou laçar ...
e nos teus braços me atar...
Tenini