A sombra do poema,
o pão de beber vida...
— levita!
e o poeta com sede,
com fome e sem água...
— deságua!...
— Sementes, rios e árvores frondosas...
florestas de aprender trilhos das rosas
nos versos da poesia que ele habita.
— E levita!
Nathan de Castro
Do livro: "Sentença de um poeta", Blocos, 2003, RJ