O viver não se clona
— as pegadas de seus passos carimbam o barro.
Hieróglifos das épocas.
Reciclagem da matéria, marco das idéias.
O corpo descansou já quase ciente do saber,
O possível feito está deixado.
A fantasia de ontem vestiu-se de bandeiras,
O coro em marcha desfilou o corpo,
Na sua última saudação a todas Amélias
e Auroras...
Faz-se o que se faz e é tudo!
Seu tudo feito e bem-dito, como seu "Primeiro de Abril",
Máscara em disfarce das idéias, depois do trinta e um
de março.
Trinta de Maio de Dois Mil e Dois, três meses depois do carnaval,
O coro em marcha desfilou o corpo.
Última saudação às Amélias e Auroras.