Ainda sinto muita falta
Do teu olhar, do teu afago
Ainda acordo em noite alta
Sem o calor do teu abraço
Ainda escuto pelas manhãs
O som do teu riso divino
Ainda cedo às artimanhas
inesquecíveis, do teu carinho
Ainda me perco nos encantos
Da tua santa beleza fêmea
Ainda enxugo o meu pranto
Choro por ti, minha alma gêmea
Ainda busco elucidar
Tua partida, tão prematura
Ainda tento me libertar
Da solidão e da amargura
Eu sei que agora aonde vives
Tua alegria é infinda
E só lhe peço que me perdoes
Por que sem ti não sei viver... ainda.