Vagando sozinha pela praia
recordo nossos sonhos.
Sonhos, de ninho de amor...
Não sei precisar o porquê de
nossos castelos de sonhos se desmoronarem...
Tantas promessas,
tantas juras de amor...
De nosso ninho apenas a palha restou...
Você, de nossa ilusão, nosso amor,
assim como as juras eternas que fizestes,
a tudo degradou.
Suas juras e promessas,
foram escritas na areia,
e uma onda revoltada nossos sonhos apagou...
Vivendo em um mundo somente seu
intoxicado pelos vícios degradantes,
de mentiras nossos sonhos enlameou...
Desses sonhos somente suas neuroses ficaram...
E os castelos que construímos,
assim como as juras de amor,
uma onda mais forte e tudo apagou...
Restam hoje, as lágrimas de sonhos desfeitos,
coração que sangra no peito,
e um ninho sem amor...
As lágrimas que derramares futuramente,
será os respingos salgados de minha revolta e minha dor,
pelo ser vil que um dia minh'alma se entregou..
Não percebi que suas juras e promessas
eram frágeis como as declarações de amor
escritas na areia da praia!