E tantos anos de silêncio profundo
Burilavam Poeta que há em mim...
Era nas madrugadas de refúgio
E de retiro d’alma em reflexão
Que cultivava Jardim d’ouro
Brilhado na Flor-Poesia.
E não camuflava dor por desejo...
Quem sabe?! Na busca da felicidade...
Era relato que abarcava
Da /semente mais frágil/
Ao /grão mais resistente/
Concebendo ser — pensante-pulsante —
Pra todo sempre.
E podia dialogar profundamente
Com vontade/, /necessidade/, /possibilidade/ e /ter/
Era VELEJADOR que procurava
— De vaga em vaga — cobrir cada espaço
Do desnudo ser vindo das profundezas.
E aflorei e afloro pulsar d’alma na minha vida...