Perto
e tão longe...
o hábito
não faz o monge,
prefiro acreditar
no que ainda
não conheço.
Pegar a vida
na mão,
dar uma mordida,
no lugar da ferida,
o paraíso,
alvo escondido
na própria dor.
Duas luas numa só,
dó, ré, mi, faz
sol, chuva,
doze raios e
um trovão,
lá “si” vai
a tempestade.
Roda de terra,
roda de fogo,
roda de água,
roda de ar,
gira-gira
giram mundos
para o éter
se espalhar.
Será mesmo
o mar,
espelho do céu?