Quase mão,
em vôo o pássaro
esfrega a forma no interno ar.
Seus dedos
perfuram o invisível.
Sua palma alisa o vento
insistindo a insistência da luz.
Apronta em pontas a permanência aérea.
Encorpa um lugar no espaço.
Perfaz-se.
Reduz-se e cessa na terra.