O tempo revisou certo combate mútuo,
pólo por pólo, e apontando o arco
à outro alvo,
como que um susto:
a porta que conecta às ruas
não me conecta a ti.
(E a garganta prende, entre muros,
seus sons que ali não chegam
a formar as palavras
que se canalizariam boca afora.)
Agora o desejo é um poço
de águas podres, e loucamente paradas.
Poderia até vomitá-las, se reconhecesse
ou não temesse a superfície esta noite.