De saco plástico na mão
vagando por ruas e avenidas
pedindo um pouco de pão,
na verdade pede é amor,
quando na cola que cheira
se seduz num sonho mortal,
vivendo dupla ilusão...
De saco plástico na mão,
da infância a adolescência,
vê os dias passarem em vão
sem encontrar o amor
que busca ao pedir o pão...
De saco plástico na mão
que outrora pedia o pão
agora recolhe o dinheiro
do assalto, dizendo feroz,
com um revólver na mão:
" REAGE NÃO! "