Morreu sem que dissessem nada, ele se foi...
O nosso amigo amor morreu
História rara que se perdeu
Nas mãos de críticos sem essência morreu,
Com um quê nos olhos
Na busca do que se perdeu
Capaz de tocar o que se foi na lembrança
Como gosto do que jamais seria insípido
Medo do que jamais vem sem temores,
Lembrança do que nunca seria esquecido,
Morreu...
Na falta de eloqüência
Das vozes, dos atores,
Por temores, rancores,
Como quem não soube vivê-lo
Não soube se permitir,
Como quem não se faz amar,
Não souberam encera-lo
Enquanto vida... vivo...
Falsos protagonistas
Mataram a história, suicidas
Deram termo ao amor amigo...
Allan Julianelli