Lânguida língua,
pantanoso olhar,
que esconde as minhas vestes imaginárias.
Só, sob sol e solidão.
Só, somente só.
Só, sob pó e escuridão.
Segue a morte seu destino,
e desatino o vício,
e desafio o risco, mas estou vivo, vivo, respirando, andando, repetindo tudo, juntando pedras que servem de travesseiro.
O paradoxo se esconde – é preciso ler as entrelinhas.
É preciso escolher o veneno correto, no meio de toda ilusão.