Vadia de mim,
Senhora das minhas horas
Sem compromisso com tempo
Andarilha sem eira nem beira
Sou fornalha do meu corpo
Expelindo vibrações em fogo brasa
Crepitando em chamas de calor
Exalando tesão dos poros do meu corpo
Sou da noite a Deusa guerreira e carpideira
Cheirosa , sou faceira e me dou inteira
Meu corpo nu e saudável exala Amarige
Os homens atraio sem a menor compaixão
Sou cortesã me alimento daqueles que tem ilusão
Saciada fico com os orgasmo cevados da emoção.
Me faço única! me invento ao contento do momento
Não tenho a menor compaixão, sou breve e ligeira
Me agonizo em orgasmo fugazmente consumida
Sou a mudana brilhante que vem e que passa
Vadia de mim, sem ocupar espaços.