Em arte, quis pintar um quadro.
Em quadro, quis pintar teu rosto.
E, na arte, no quadro, no rosto
vi meu sentimento;
claro, aberto, exposto.
Em letras quis dizer o momento.
Em livro, quis botar meu pensamento.
E, no livro, nas letras, naquele momento.
Exposto, claro, aberto,
eu vi meu sentimento.
Eu quis te dizer o que havia.
Abrir..., expor o que sentia.
Dizer? Isto meu olhar já dizia.
Sem letras, sem palavras, sem arte,
Apenas um sentimento,
aquele que eu tenho.
Não é quadro, não é livro, não é
arte.
Apenas um modo de sentir.
Amor, amar... é um todo, não é parte.
Guardado em meu peito,
não há como mentir.