Oh, donos da sabedoria
Que não sabem o que é viver
Esperam o óbolo da rotina
E deixam a alma perecer.
Ah, criaturas ignóbeis
Que dependem do trabalhar
Recebem um mísero salário
Que não pode a vida salvar.
Velhos estúpidos
Que não sabem o que falar
Dizem futilidades e besteiras
Quando deviam se suicidar.
Eh, adultos idiotas
Dá pena lhes ver sofrer
Mas é o preço que se paga
Pelo eterno saber.
Adultos, adultos
Quando vão se corrigir?
Quando aceitarão o ósculo da Morte
Pra deixarem de existir?