FILHO DO DESTINO

Ao longe se avistava uma mangueira
Onde se via um pequeno menino
Sentado sob seus corpulentos galhos
Matando a fome e a sede do cotidiano.

De longe se avistava uma mangueira
Bem no meio de um lindo gramado
Onde corriam cães, galinhas e esquilos
Todos em perfeita harmonia primaveril.

O menino, pobre filho do destino,
Da mangueira fez seu pão de cada dia
E a cada dia que passava
Passava o dia a se esconder
De cada novo dia a amanhecer.

Márcia Sanchez Luz
 
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