O combustível do poeta não é o belo apenas
É a possibilidade de sentir e sonhar
De emocionar e (se) expor.
A lenha que me aquece e impulsiona
E' a energia de quem lê, liberada e devolvida.
— Devo à vida meus impulsos,
Afasto a morte com meus incensos,
E o amor — já disseram — é a guia de todas as contas
De todas as pontas
De todo o meu canto
Na total alegria de caminhar e,
leitor como síntese, multiplicar meu dia-a-dia.