Prefiro a areia molhada,
a me grudar na pele branca,
Divinas invenções:
Pedra de sal, a nau no cais,
Perdida no horizonte, vejo terras distantes
e vidas remotas, por detrás dos corais.
A gaivota que voando alto,
vai mais longe até, que meus próprios sonhos,
E o sol forte reluzindo dos olhos,
a menina, que sou.
Marulho do mar, marujo em altar,
Meu corpo vai e vem, e vem e vai,
Como vão as ondas, nessa maviosa ressaca por vir.
Marinheiro errante, vem me buscar,
Para mim, o mar é graciosa mandala
a me seduzir.