O domador de rios
Deixem que eu afago
o dorso selvagem
de cada rio
como a um cão
exalando uma secreta ameaça
Deixem que eu afago
o dorso de cada rio
e lhes aplaque a fúria
de uma manhã futura
Como no sonho
o menino.
José Henrique Alcântara de Meirelles
« Voltar