donzela, não queiras
meu amargo trato
em questões ligeiras
donzela, não teimes
em querer-me fruto
de ganhos inférteis
donzela, não sejas
assim tão donzela
de mim tão poeta
Hélio Póvoas Jr.
Do livro: "Saciedade dos poetas vivos" - vol. IV, 1993, RJ