Vai, poeta,
arreia o corcel do vento,
cavalga no arco-íris,
galopa em teu pensamento,
mergulha no território
mais secreto da emoção.
Vai sem temor,
acende um facho na noite,
conversa com as estrelas,
invoca o Espírito Santo,
constrói o teu novo canto,
deixa pegadas no tempo.
Vai, poeta,
ajunta os cacos, compõe.
Das idéias que acorrentas,
arranca imagens, inventa,
provoca revolução.
Vai, sonhador,
vai sem olhar para trás,
prossegue na fantasia...
E, quando te libertares,
diluído em Poesia,
serás parte do Universo.
Em teus versos viverás!